UFSCar lança programa “UFSCar contra Aedes”

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Atividade realizada na Escola Municipal Arthur Natalino Deriggi, no bairro Cidade Aracy, no lançamento do programa “UFSCar contra Aedes” (Foto: Rogério Gianlorenzo – FAI/UFSCar)

Na última sexta-feira (19/2) – declarada pelo Ministério da Educação Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika –, a UFSCar lançou o programa “UFSCar contra Aedes”, que terá ações em curto, médio e longo prazo em diferentes frentes, envolvendo desde as orientações para combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti até a produção e o compartilhamento de conhecimento científico relacionado ao mosquito e às doenças a ele associadas.

Para marcar o lançamento, docentes da Universidade estiveram ao longo do dia em duas escolas do município de São Carlos conversando com estudantes, professores e outros profissionais da Educação sobre a temática. Nas próximas semanas, visitas a outras escolas continuarão a ser realizadas, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Educação e com a Diretoria de Ensino da Região São Carlos. Além disso, também estão sendo lançados materiais impressos e audiovisuais com orientações sobre a prevenção. “Este é apenas o momento disparador de um esforço que deverá durar não um mês ou, até mesmo, um ano, mas que tem de ser perene para que possamos, de fato, contribuir para reverter definitivamente uma situação que, apesar de estar tão crítica neste momento, já é grave há muito tempo”, afirma o Vice-Reitor da UFSCar, Adilson de Oliveira, que está coordenando o programa juntamente com a Pró-Reitora de Extensão da Universidade, Claudia Martinez.

Para saber mais sobre a organização e o planejamento do programa “UFSCar contra Aedes”, visite o Blog da Reitoria.

Além das ações que serão disparadas a partir do lançamento dessa iniciativa, a Universidade já conta com ações permanentes de prevenção. Dentre elas está a inspeção rotineira de coberturas de edifícios com calhas e de locais de armazenamento de materiais que podem acumular água, bem como das obras em andamento, para adoção de medidas que eliminam eventuais poças de água. Também foram intensificados os serviços de limpeza (varrição) de áreas urbanas, manutenção de gramados, limpeza de bueiros e de latas de lixo, dentre outros.

Os integrantes da comunidade universitária que identificarem, nos campi, locais com acúmulo de água que sejam potenciais criadouros do mosquito e não possam ser eliminados facilmente, podem entrar em contato com as prefeituras universitárias para que sejam tomadas as providências necessárias. Em Araras, o contato deve ser feito pelos ramais 2003 e 2624; no Campus Lagoa do Sino, pelos telefones 3256-9045 e 3256-9046; em São Carlos, pelo ramal 8162; e, em Sorocaba, pelos ramais 5924 e 5947.

Dentre as medidas rotineiras a serem adotadas para eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti estão a eliminação de pratos em vasos de plantas (ou a colocação de areia ou execução de furos nesses pratos); o descarte adequado de recipientes que acumulam água – como latas, garrafas e materiais descartáveis, especialmente copos plásticos – ou seu armazenamento de boca para baixo; a eliminação de água acumulada em bambus, bromélias e ocos de árvores; e a troca diária da água e limpeza de bebedouros de animais. Informações detalhadas sobre a prevenção e outros aspectos relacionados ao Aedes aegypti e doenças associadas podem ser conferidas em site elaborado pelo Ministério da Saúde. Integrantes da comunidade universitária que apresentem sintomas associados a essas doenças podem se dirigir aos ambulatórios dos campi para orientações.

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