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No dia 28 de abril, a Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Comunitários e Estudantis da UFSCar, Maria Aparecida Mello, esteve no Campus Sorocaba participando de reuniões com a Direção de Campus, com a equipe do Departamento de Assuntos Comunitários e Estudantis (DeACE-So) e com estudantes e coletivos estudantis. O objetivo foi prospectar as demandas dos diferentes grupos e dar encaminhamentos viáveis para o atendimento às solicitações.

No encontro com estudantes bolsistas e residentes da Moradia Estudantil, a Pró-Reitora falou sobre como o acordo realizado entre a ProACE e estudantes que participaram do movimento de ocupação no Campus São Carlos se estende à comunidade estudantil do Campus Sorocaba considerando as especificidades locais. Além disso, Mello ouviu sobre a necessidade de manutenção das instalações das moradias e se comprometeu em viabilizar os ajustes necessários. A assistente social do Campus, Marcia Bracciali, que acompanhou a reunião, também compartilhou informações sobre os serviços de acolhimento a estudantes e às suas necessidades e sobre os procedimentos para que  esses serviços possam ser acessados de maneira ágil e eficiente.

Em encontro com representantes do DCE e de centros e diretórios acadêmicos, a Pró-Reitora compartilhou informações sobre o processo de construção da nova área de vivência do Campus Sorocaba. “Teremos quatro novas salas que serão ocupadas, a princípio, pelos grupos de Acessibilidade, Maracatu e Bateria, pelo DCE e por DAs, mas que poderão servir também para compartilhamento com os demais coletivos”, explicou. Para a Diretora de Campus, Eli Angela Vitor Toso, presente no encontro, é importante que os grupos se articulem e definam a melhor utilização dos espaços, para facilitar inclusive a integração entre os diferentes movimentos estudantis em atividade no Campus. Já sobre o atraso nas obras de construção da área, Mello explicou que no primeiro processo licitatório aberto nenhuma empresa construtora se candidatou. “Os valores foram revistos e atualizados e uma nova licitação será aberta. Cumprindo os trâmites burocráticos, as obras começam em seguida”, garantiu a Pró-Reitora.

O Coletivo Mandala, que luta pela diversidade sexual e livre orientação de gênero, também se reuniu com a dirigente da ProACE, a Diretora de Campus e a Coordenadora de Relações Étnico-Raciais da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Saade), Rosana Batista Monteiro, para apresentar demandas específicas que foram encaminhadas. Além disso, Monteiro informou como medidas de combate e prevenção à violência de gênero – como a sistematização das denúncias e o acolhimento das vítimas – já estão sendo encaminhadas no âmbito da Saade e são prioridades de ação para as equipes da Secretaria.

Maria Aparecida Mello também esteve com representantes do Grupo de Agroecologia Apete Caapuã, que atua junto a agricultoras e agricultores e instituições públicas e privadas da região de Sorocaba com o objetivo de promover uma agricultura mais sustentável; do UFSCão, movimento de amparo aos animais; do projeto Mobile US, que desenvolveu um aplicativo para celulares com informações úteis sobre o Campus Sorocaba; com representantes das Atléticas de diferentes cursos; e com grupos de atuação na área da Cultura, como o Clave, o Matinta Perêra, o Maracatu e a Bateria, dentre outros. “Há uma diversidade de iniciativas socioculturais de estudantes no Campus que são importantes para o desenvolvimento da UFSCar. Foi fundamental conhecer e reconhecer todas elas, incentivá-las, ao mesmo tempo em que expusemos as nossas possibilidades e limitações atuais e, sobretudo, nos comprometemos em realizar diálogos mais constantes com todas elas, de modo a encontrarmos soluções conjuntamente para vencermos os obstáculos”, enfatizou Mello. Para a Diretora de Campus, é fundamental conhecer os procedimentos institucionais para que demandas possam ser atendidas com eficácia. “Tivemos um dia muito produtivo; pudemos ouvir os grupos de estudantes, acolhemos suas necessidades, dividimos informações, esclarecemos dúvidas e nos colocamos à disposição. Buscamos a sintonia necessária para que os anseios possam ser correspondidos”, avalia Toso.