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UFSCar abre dois novos cursos de doutorado na área da Saúde

Em sua 211ª Reunião Ordinária, realizada no último dia 29, o Conselho Universitário (ConsUni) da UFSCar aprovou a criação de dois novos cursos de doutorado na área da Saúde, nos programas de pós-graduação em Enfermagem e em Terapia Ocupacional. Já aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os cursos se somam aos outros 26 doutorados oferecidos pela Universidade. Continue reading

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Nota da Reitoria: Sobre segurança, processos democráticos e relação com a sociedade

A Administração Superior da UFSCar vem a público em defesa da história, princípios e diretrizes desta Instituição, especialmente aqueles relacionados à garantia de processos democráticos e participativos de gestão e ao seu compromisso social – expresso em todas as suas atividades acadêmicas e, muito especialmente, por seus programas e projetos de extensão. Este pronunciamento se faz necessário frente às afirmações públicas, por parte das entidades representativas dos estudantes de graduação e pós-graduação (Diretório Central dos Estudantes – DCE – e Associação de Pós-Graduandos – APG), de que as medidas emergenciais de segurança recentemente adotadas no Campus São Carlos seriam antidemocráticas e visariam a exclusão da sociedade do meio acadêmico.

Comecemos pela explicitação das razões que levaram o Conselho Universitário (ConsUni) da Instituição a decidir, no dia 18 de julho, pela implantação do controle de acesso ao Campus no período noturno. A medida foi motivada, essencialmente, pelo crescente número de ocorrências – roubos e furtos, depredação de patrimônio, consumo e tráfico de drogas, porte de armas, dentre outras – relacionadas às festas realizadas no interior da Universidade.

No dia 29 de agosto, foi realizada nova reunião do Conselho, para a qual estava prevista discussão e deliberação sobre o processo de construção da política de segurança a ser adotada nos campi da UFSCar, discussão esta que precisou ser adiada por solicitação do DCE e da APG (as razões para o adiamento podem ser conhecidas em nota publicada no dia 1º de setembro no Blog da Reitoria). Em relação à proposta apresentada ao Conselho naquela ocasião, é preciso esclarecer que, diferentemente do que vem sendo divulgado, tratava-se de um extenso calendário de debates para diálogo e aprofundamento sobre a questão – e não, como se quer fazer crer, da implantação definitiva do controle de acesso. É importante lembrar que também faziam parte da proposta medidas adicionais como aprimoramento da iluminação e revitalização de espaços de convivência – ou seja, proposições que contrariam a afirmação de que o controle de acesso está sendo entendido como medida única para garantia da segurança no Campus.

Porém, talvez mais graves do que as afirmações inverídicas que agridem o papel do Conselho Universitário enquanto órgão que, historicamente, defendeu processos democráticos e participativos de gestão não apenas na UFSCar, mas em todo o sistema federal de Educação Superior, são aquelas que acusam um movimento de exclusão da sociedade do meio acadêmico.

Para além de ações de democratização do acesso à Educação Superior – como a recente expansão dos cursos de graduação da UFSCar, combinada a um Programa de Ações Afirmativas que é referência em todo o País pela sua ousadia –, o compromisso social de nossa Universidade é reconhecido e referência também na área da extensão universitária, não só pela sua prática, mas pela sua concepção do papel da extensão, que norteou, ao longo dos anos, políticas de extensão em inúmeras outras instituições de Ensino Superior e, mais do que isso, políticas e programas nacionais de extensão universitária.

Para se ter apenas uma pequena ideia, em 2013, a comunidade universitária da UFSCar foi responsável pela oferta de 270 programas de extensão, aos quais estiveram vinculadas 1.095 ações de extensão (projetos, cursos, eventos, atividades artístico-culturais e Aciepes), com a participação registrada de 774 docentes (cerca de 70% do total de docentes da Universidade!), 225 servidores técnico-administrativos, 1.427 estudantes de graduação e 409 estudantes de pós-graduação. Essas atividades acontecem em todas as áreas temáticas previstas na Política Nacional de Extensão – Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho – e envolvem ações que vão desde a interação com empresas e indústrias até os inúmeros projetos voltados a populações historicamente excluídas e socioeconomicamente desfavorecidas. Dentre elas, há várias já extremamente consolidadas, responsáveis por profundas transformações nos contextos local, regional e nacional e que foram e continuam sendo modelo para iniciativas similares em todo o País e, inclusive, internacionalmente.

Cabe ainda registrar que tais ações são realizadas dentro e fora dos campi da Universidade e que sua continuidade não é ameaçada pelo controle de acesso ao Campus no período noturno. Exemplo disso foi o cuidado tomado para que fosse previsto, no caso de eventos e outras atividades de ensino, pesquisa ou extensão no período noturno, procedimentos para identificação das pessoas externas à comunidade universitária e, consequentemente, possibilidade de acesso ao Campus (como, por exemplo, a emissão de convites). Da mesma forma, todas as situações específicas e pontuais vêm sendo encaminhadas para que tais atividades não sejam prejudicadas.

Assim, é no mínimo uma questão de desconhecimento e, em última instância, de irresponsabilidade e má fé, afirmar que a Universidade, seu Conselho Universitário ou sua Administração Superior estariam operando para “aprofundar o abismo existente entre a Universidade e a população”, quando, no passado e no presente, a UFSCar sempre empreendeu todos os seus esforços para aproximação e transformação de nossa sociedade, com ações que, incluindo o acesso ao seu espaço físico, instalações e equipamento, vão muito além deste, em uma perspectiva que assume que a contribuição a ser dada pela Universidade ao desenvolvimento de nosso país é de natureza incomparavelmente mais ampla do que o acesso aos seus campi, ainda que este sempre tenha sido e continue garantido.

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Laboratórios de cursos de graduação receberão R$ 5 milhões para aquisição de equipamentos, mobiliário e custeio

Considerando o compromisso da UFSCar com a qualidade da formação oferecida a todos os seus estudantes, bem como a necessidade de priorizar a consolidação dos 20 novos cursos de graduação criados no âmbito do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), a Administração Superior da Universidade empreendeu esforços que resultaram na possibilidade de destinar, em 2013, R$ 3 milhões aos laboratórios didáticos desses cursos. Os recursos permitirão a aquisição de equipamentos e mobiliários e representam um acréscimo de cerca de 65% aos valores já aplicados em material permanente para os cursos do Reuni. Além disso, outros R$ 2 milhões serão aplicados em laboratórios didáticos dos demais cursos da Universidade.
Com a utilização de critérios e percentuais já definidos anteriormente pelo GT-Reuni – comissão que coordena a implementação do Programa na UFSCar, com participação dos diretores dos Centros Acadêmicos e de representantes das pró-reitorias de Graduação e de Administração –, os R$ 3 milhões foram assim distribuídos: R$ 780.000 para o Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (26%); R$ 600.000 para o Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (20%); R$ 600.000 para o Centro de Educação e Ciências Humanas (20%); R$ 540.000 para o Centro de Ciências Agrárias (18%); e R$ 480.000 para o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (16%). Esses percentuais foram definidos em relação ao número de cursos e de estudantes em cada Centro.
A distribuição interna dos recursos entre os diferentes cursos é responsabilidade dos Diretores de Centro. Laboratórios de cursos já existentes que ampliaram suas vagas a partir do Reuni também poderão ser contemplados, mas a prioridade deverá ser dada aos cursos novos. As requisições de compras deverão ser encaminhadas entre os dias 5 e 30 de agosto; porém, por solicitação dos próprios Diretores, foi autorizado que os recursos sejam utilizados apenas em 2014, caso seja de interesse do Centro.
Em relação aos R$ 2 milhões destinados aos cursos mais antigos – incluindo aqueles que ampliaram o número de vagas no Reuni –, a Pró-Reitoria de Graduação está preparando edital a ser lançado neste segundo semestre de 2013, para encaminhamento de requisições contemplando o início do período letivo em 2014. Neste caso, R$ 1,8 milhão será destinado à aquisição de material permanente e R$ 200 mil ao custeio dos laboratórios.

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UFSCar promove eventos nos três campi para recepcionar os novos docentes da Instituição

Durante este mês de março, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGPe) da UFSCar realizou eventos nos campi Araras, Sorocaba e São Carlos para recepcionar os novos docentes da Instituição. A Universidade recebeu recentemente 125 novos professores, contratados a partir de concursos realizados no início do ano. As recepções contaram com a presença do Reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho; do Pró-Reitor de Gestão de Pessoas, Mauro Rocha Côrtes; da Pró-Reitora de Extensão, Cláudia Maria Simões Martinez; da Pró-Reitora de Graduação, Cláudia Raimundo Reyes; da Pró-Reitora de Pós-Graduação, Débora Cristina Morato Pinto; e da Pró-Reitora de Pesquisa, Heloísa Sobreiro Selistre de Araújo. Durante as recepções, foram apresentadas a estrutura organizacional da UFSCar, as pró-reitorias e as diversas divisões e coordenadorias. Além disso, foram explicitadas as atribuições de cada instância na Universidade e as oportunidades oferecidas em ensino, pesquisa e extensão.
Na abertura do evento em São Carlos, realizado no dia 26, Targino de Araújo Filho destacou as principais características da Universidade, como, por exemplo, a importância da atuação dos órgãos colegiados, e comentou sobre o grande crescimento pelo qual a Instituição passou nos últimos anos. “Nesta Universidade, as decisões são tomadas pelos órgãos colegiados, ou seja, pela comunidade acadêmica, após uma série de discussões. Nossa história é marcada por cursos inovadores e pela excelência acadêmica sempre acompanhada do compromisso social. Vocês passarão a maior parte de seus dias aqui e é importante que esse tempo seja bom, porque esta Universidade só é o que é hoje por causa do envolvimento que as pessoas têm com ela”, declarou o Reitor.
A Pró-Reitora de Graduação também destacou a atuação dos órgãos colegiados, além de ressaltar a importância de conhecer o funcionamento da Universidade e as especificidades dos cursos oferecidos. “É importante que vocês leiam o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSCar e conheçam os projetos pedagógicos dos cursos para os quais vão dar aula. É preciso ter a clareza de qual profissional queremos formar e ter a compreensão do curso como um todo, e não apenas da disciplina isolada. Usem o Nexos para conhecer os planos de ensino, e, principalmente, acompanhem os órgãos colegiados, pois lá as decisões são tomadas”, afirmou Cláudia Reyes.
Os eventos fazem parte do Programa de Recepção de Novos Servidores, que está sendo elaborado pela ProGPe para atender servidores docentes e técnico-administrativos. Ao longo deste ano e dos próximos, serão desenvolvidas outras atividades com o objetivo de promover a integração dos novos servidores à Universidade.

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Conselho Universitário aprova proposta de rua urbanizada conectando área já construída do campus São Carlos com região destinada à expansão

O Conselho Universitário (ConsUni) da UFSCar, reunido na manhã desta sexta-feira (18/1), aprovou proposta de construção de uma rua urbanizada conectando a área já construída com a região destinada à expansão do campus São Carlos da Instituição. O projeto foi apresentado pela Administração Superior da UFSCar considerando a necessidade de travessia, para a integração entre as duas regiões do Campus, por uma área de cerca de 50 hectares ocupada por vegetação de cerrado em regeneração. Agora, a proposta aprovada pelo Conselho será encaminhada à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão responsável por processos de licenciamento ambiental no Estado.
A ocupação do extremo Norte do campus São Carlos da UFSCar está prevista desde 1985. Em 2004, a primeira versão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade reforçou essa diretriz. Em 2007, a discussão foi levada para fora do âmbito institucional, quando um grupo de docentes e estudantes que defende que o fragmento de cerrado seja preservado integralmente ingressou com representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) solicitando o acompanhamento da expansão física da Universidade. Desde então, foram elaboradas diferentes propostas para a conexão da região destinada à expansão à área já urbanizada do campus São Carlos, sendo que, inicialmente, previa-se a urbanização de 85% da área hoje ocupada pelo cerrado em regeneração, com destinação de 15% a um corredor de cerrado que conectaria as áreas de reserva legal existentes nas margens direita e esquerda do fragmento. A proposta atual, aprovada pelo Conselho Universitário, prevê a manutenção de 90% da área com vegetação de cerrado em regeneração, com o uso de apenas 10% para a construção da rua urbanizada de baixa velocidade, com medidas voltadas à minimização das interferências sobre o cerrado. Detalhes do projeto, bem como o histórico do debate, podem ser conferidos no documento apresentado pela Administração Superior ao ConsUni e divulgado para toda a comunidade universitária.
“A definição sobre a expansão futura da UFSCar é de extrema relevância e, como é prática histórica na Instituição, a decisão foi tomada em um processo participativo e democrático. Para nós, sempre foi muito importante garantir que o campus São Carlos não fosse dividido em dois e que os deslocamentos pudessem ser realizados com segurança por todos os integrantes da comunidade universitária. A proposta apresentada neste momento representa um avanço importante em relação a projetos anteriores, já que preserva 90% do fragmento com vegetação de cerrado em regeneração, além de prever compensação ambiental em região mais ao Norte do Campus que favorecerá a conexão com outros fragmentos externos à Universidade”, avalia o Reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho. “Além disso, é importante destacar que o debate não se encerra aqui. Além da etapa de análise pela Cetesb, internamente também nos comprometemos a, a partir da aprovação da travessia, continuar discutindo o detalhamento de como será concretizada a rua urbanizada, com envolvimento dos diferentes segmentos da comunidade universitária. Como foi destacado hoje no ConsUni, esta será inclusive uma oportunidade de pesquisa e produção de conhecimento sobre as melhores alternativas de solução para questões como esta enfrentada pela UFSCar”, conclui.

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