
A abertura do projeto contou com a presença de vários docentes e discentes da UFSCar e outras universidades. Fotos: Stela Martins (AECR/UFSCar)
Na quinta-feira, dia 19 de abril, a Reitora Wanda Hoffmann fez parte da mesa de autoridades da abertura do projeto “2018: Ano da Inteligência Coletiva e da Complexidade em São Carlos”. O evento foi realizado no anfiteatro Bento Prado Júnior e contou também com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos, José Galizia Tundisi. O projeto tem como propósito difundir os conceitos e métodos da inteligência coletiva e de complexidade, cuja associação é compreendida como uma abordagem adequada ao entendimento da nossa realidade atual e à busca de soluções para os problemas gerados por essa realidade. A iniciativa do projeto é dos professores da UFSCar Sérgio Mattos, docente no Departamento de Hidrobiologia, e de Paulo César de Camargo, professor sênior no Departamento de Física, que, na solenidade de abertura disse: “O pensar desse projeto teve como inspiração o professor Sérgio Mascarenhas, também aqui presente que tem pregado sobre esses sistemas complexos já há algum tempo. Nós desejamos desenvolver uma cultura, uma maneira de ver a ciência e o conhecimento como benefícios para um futuro melhor. Essa é a essência de todo o nosso entusiasmo”. O projeto prevê ao longo deste ano a realização de ciclo de apresentações e palestras de pesquisadores que atuam com recursos de inteligência coletiva e complexidade, de cursos presenciais e/ou a distância abordando a temática, além do mapeamento de pesquisadores, atividades e material bibliográfico disponível em São Carlos e do estabelecimento de parcerias no Brasil e no exterior. Essas palestras serão realizadas nos principais pólos de pesquisa e desenvolvimento da cidade. Atualmente, o projeto oferece uma Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe) sobre “Sistemas complexos e inteligência coletiva: uma nova cultura científica para compreender questões do nosso cotidiano”. “Esses eventos são importantes para a Universidade porque podem mostrar caminhos inovadores para o futuro. Possibilitam à comunidade reflexões sobre esse ambiente complexo que vivemos hoje”, avaliou Hoffmann. Após a abertura e apresentação do projeto, foi proferida a palestra “Medidas de Complexidade em Séries Temporais”, ministrada por José Roberto Castilho Piqueira, diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e eleito, em 2017, pela Associação dos Engenheiros Politécnicos, como Professor do Ano.