Consolidação do papel estratégico das universidades federais no desenvolvimento nacional e continuidade da luta pela autonomia são desafios destacados pelo dirigente
O Reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, foi eleito na manhã desta sexta-feira (1/8) como Presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para o período 2014/2015, em reunião do Conselho Pleno da Associação realizada em Fortaleza. Juntamente com Araújo Filho, integrarão a nova diretoria os reitores Zaki Abel Sobrinho, da Universidade Federal do Paraná, como 1º Vice-Presidente; Márcia Perales Mendes Silva, da Universidade Federal do Amazonas, como 2ª Vice-Presidente; e Natalino Salgado Filho, da Universidade Federal do Maranhão, e Orlando Afonso Valle do Amaral, da Universidade Federal de Goiás, como suplentes dos 1º e 2º Vice-Presidentes, respectivamente.
“Estou lisonjeado pela confiança depositada em mim pelos meus colegas reitores, que atribuo à experiência que pude acumular desde a minha gestão como Pró-Reitor de Extensão da UFSCar e, posteriormente, como Reitor e, também, na participação em várias comissões da Andifes. Essa trajetória me possibilitou conhecer o sistema federal de Educação Superior, entender seus desafios, sua diversidade, seus resultados e potenciais”, avalia o Reitor da UFSCar. “Neste momento específico, creio que o ponto principal da agenda da Andifes é a consolidação do papel estratégico no desenvolvimento social e econômico do País que as universidades federais desempenham. Isto envolve, de um lado, a consolidação do processo de expansão já vivenciado por nossas universidades e, de outro, o debate e implementação da Agenda de Desenvolvimento para as Universidades Federais, que entregamos à Presidenta Dilma Rousseff no início deste ano”, complementa o dirigente.
Desafios
Em relação à consolidação do crescimento das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), o Reitor destaca a necessidade de equacionamento, junto ao Ministério da Educação, de pendências relativas a recursos para investimentos nas IFES e, especialmente, ao redimensionamento e à expansão do quadro de pessoal das instituições, especialmente no que diz respeito aos servidores técnico-administrativos. “Também é necessário o equacionamento de questões relacionadas ao orçamento de custeio de nossas instituições, como, por exemplo, o financiamento mais preciso do Programa Nacional de Assistência Estudantil [PNAES] e a criação de programas especiais voltados a problemas antigos que demandam tratamento específico, como aqueles relacionados a segurança, acessibilidade, tecnologia de informação, tratamento de resíduos, dentre outros. Outro compromisso central de nossa gestão será a continuidade da luta pela autonomia, já que, embora reconheçamos alguns avanços recentes, ainda é preciso eliminar entraves burocráticos que comprometem o desempenho de nossas universidades”, afirma Araújo Filho. Continue reading