Atendendo a um convite da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a Secretária Geral de Relações Internacionais da UFSCar, Camila Hofling, esteve durante a última semana de setembro em missão nos EUA. O objetivo da viagem, financiada pela Embaixada, foi visitar universidades e apresentar a UFSCar como opção de destino de mobilidade acadêmica para estudantes de graduação e pós-graduação. A UFSCar foi uma das 20 instituições de Ensino Superior do Brasil selecionadas entre mais de cem candidatas, a partir de questionário sobre o processo de internacionalização da Universidade.
Entre as instituições visitadas por Hofling estiveram o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Harvard University e outros nove centros de ensino e pesquisa. O convite ocorreu no âmbito de um programa do governo dos Estados Unidos que visa enviar 100 mil estudantes para outras universidades do continente americano. “O governo dos Estados Unidos quer que suas universidades se internacionalizem, façam mais acordos de cooperação e enviem mais alunos para outros países. Esta foi uma missão de reconhecimento, para apresentarmos a UFSCar e as opções de intercâmbio que podemos oferecer”, explica a Secretária.
Segundo ela, os programas de pós-graduação de excelência, as parcerias estabelecidas com empresas e a expressiva geração de inovações da UFSCar foram tópicos bem recebidos pelos anfitriões. Docente do Departamento de Letras (DL), Hofling foi a única especialista em línguas a compor a comitiva, o que também foi destaque durante as visitas. Ela explica que a questão dos estudantes norte-americanos serem monolíngues foi um ponto importante das discussões, e as ações da UFSCar para promover a internacionalização se destacaram. “Para realizar esse intercâmbio, os alunos precisam fazer cursos de Português como língua estrangeira, e a UFSCar tem um programa sólido de ensino do idioma para estrangeiros, que é referência no País”, avalia Hofling.
A comitiva participou também de reunião no Departamento de Estado Americano com representantes do Bureau of Educational and Cultural Affairs (ECA), com o objetivo de analisar os programas oferecidos pelos Estados Unidos na área de educação internacional. Para que se crie uma relação mais duradoura de mobilidade acadêmica entre os dois países, as universidades estadunidenses pretendem encontrar pontos em comum na pesquisa e, dessa forma, fomentar o contato entre pesquisadores. O objetivo é criar projetos conjuntos financiados por agências de fomento à pesquisa. Segundo a Secretária, algumas universidades também já demonstraram interesse em realizar acordos de cooperação geral com a UFSCar para enviar e receber estudantes e docentes. Além de apresentar os dados da UFSCar, ela destaca que a viagem foi fundamental para compartilhar boas práticas com os representantes brasileiros, além de conversar sobre outros temas relacionados às secretarias de relações internacionais das universidades, como desafios comuns e soluções encontradas.