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Capes aprova mais de 600 novas bolsas para licenciandos da UFSCar

Neste ano, a Capes contemplou a UFSCar com 264 bolsas do PIBID e 360 do PRP (Arquivo)

Com o objetivo de formar professores que estejam cada vez mais preparados para lidar com as especificidades das salas de aula, principalmente da rede pública de ensino – na qual a maioria da população brasileira estuda -, os licenciandos da UFSCar contam com a oportunidade de participar de dois programas de formação de professores que possibilitam conhecer a docência na Educação Básica: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa Residência Pedagógica (PRP), promovidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Só em 2022, serão 624 novos estudantes bolsistas de licenciatura.

Neste ano, a Capes contemplou a UFSCar com 264 bolsas do PIBID, destinadas para estudantes da primeira metade dos cursos de licenciatura, e 360 do PRP, para licenciandos dos anos finais. Todos recebem bolsas de R$ 400. Desta forma, licenciandos dos campi São Carlos, Araras e Sorocaba da UFSCar das mais diversas áreas – Pedagogia, Letras, Matemática, Ciências Biológicas, Química, Física, Geografia, Filosofia, Música, Educação Física e Educação Especial – são inseridos no cotidiano de escolas públicas da Educação Básica. Sob a orientação de docentes da UFSCar e com a supervisão de professores das unidades escolares parceiras, que também recebem bolsas, o graduando tem a oportunidade de participar de atividades de planejamento, acompanhar de perto os métodos usados em sala de aula e pensar em soluções que possam resolver os problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem.

Desde 2009, quando teve início o PIBID, 1521 licenciados da UFSCar já foram bolsistas do Programa. Por sua vez, o PRP teve início em 2018. Até agora, 505 licenciados da UFSCar já foram contemplados com bolsas nesse Programa. Ambos fazem parte da Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação. “As iniciativas têm colaborado com o aperfeiçoamento da formação inicial de educadores. Tanto as escolas quanto a universidade são produtoras de conhecimentos sobre a docência. Nesse sentido, a parceria contribui para compreensões mais contextualizadas.”, explica Isadora Valencise Gregolin, professora do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar e atual coordenadora institucional do PRP da Universidade.

Até 2021, 79 escolas firmaram parceria com a UFSCar e receberam licenciandos. “São Programas que permitem que o estudante tenha uma formação fortalecida e aprofundada. Dentro de uma sala de aula, as possibilidades de aprendizado são inúmeras. É uma oportunidade para o futuro professor analisar e reformular o cotidiano no qual ele está inserido”, afirma Carolina Rodrigues de Souza, docente do Departamento do Metodologia de Ensino e atual coordenadora institucional do PIBID na UFSCar.

A integração entre a educação superior e a educação básica permite que os profissionais experientes estejam envolvidos com a formação dos futuros professores. “São grandes as vantagens dessa aproximação. É uma forma que todos nós temos de nos atualizar da realidade. A sala de aula é um grande campo de conhecimento e essa vivência contribui muito com o desenvolvimento de pesquisas que pensam a educação e permitem análises mais profundas das raízes de problemas, como, por exemplo, a desigualdade, o preconceito e o desinteresse. Hoje em dia, por exemplo, temos lidado com os desafios do retorno às atividades presenciais. A pandemia impactou muito essa rotina de ensino-aprendizagem e muitos professores dizem que os alunos desaprenderam a estar na escola”, relata Souza.

Também como parte das ações de formação de professores, a UFSCar tem realizado ao longo dos últimos anos eventos para promover o encontro de bolsistas dos Programas, egressos, convidados e professores. Nessas ocasiões, são divulgadas ações por meio de palestras, mesas-redondas e oficinas. Ainda há oportunidades para troca de experiências, para apresentação de materiais didáticos e pesquisas, assim como espaço para debates sobre propostas curriculares e reflexões sobre demandas, possibilidades e desafios. Conheça mais sobre o PIBID e o PRP pelos sites www.pibid.ufscar.br e www.residenciapedagogica.ufscar.br.

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UFSCar se junta a instituições de Ensino Superior paulistas para fortalecer a formação docente

Pró-Reitores da ProGrad participaram de reunião na Unicamp, no dia 11 de agosto (Foto: Alex Calixto/Unicamp)

A UFSCar, a partir da atuação da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), se une às universidades públicas paulistas, ao Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS), para o fortalecimento das atividades voltadas à formação de professores para o Ensino Superior, de modo a contribuir continuamente com a qualidade da formação dos estudantes dos cursos de graduação. 

Para isso, foi criada a Rede de Apoio ao Ensino Superior (RedAES), da qual participam, além da UFSCar, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), a Universidade Federal do ABC (UFABC), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). Para iniciar o processo de formalização da parceria, o Pró-Reitor da ProGrad, Daniel Leiva, e a Pró-Reitora Adjunta, Luciana Coutinho, participaram de reunião na Unicamp, no dia 11 de agosto.

A Pró-Reitora Adjunta explica que a proposta da RedAES é constituir uma rede das instituições de ensino superior públicas do estado de São Paulo para troca de experiências, partilha e organização de atividades comuns, bem como promoção de debates acerca da temática da formação docente.  

“A parceria, assim, na forma de uma Rede das IES públicas do estado de São Paulo busca unir esforços para fortalecer a formação de natureza pedagógica dos docentes para o ensino superior, especificamente para a Graduação. Criar espaços coletivos e colaborativos de debate, partilha; buscar respostas em conjunto sobre problemas comuns é muito significativo e tende a ter resultados mais assertivos e duradouros. Acreditamos que a RedAES será um marco importante para as IES públicas do estado de São Paulo”, destacou Coutinho.

Na reunião realizada no dia 11 de agosto, foram traçados os objetivos, a estrutura e o funcionamento da RedAES, o que resultou na minuta de Regimento da Rede, também foram definidos os termos do convênio a ser redigido, para posterior apreciação por todas as IES públicas parceiras, formalizando, assim, a constituição da RedAES. A partir dessas ações, a expectativa é de que o convênio seja assinado entre o final deste ano e o início de 2023.

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UFSCar debate inclusão de atividades de extensão no currículo de cursos de graduação

A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, participou da abertura do evento (Reprodução)

O 12º Seminário de Ensino de Graduação (SEGrad) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) debateu o processo de inclusão de atividades de extensão no currículo dos cursos de graduação. Até o final de 2022, todas as Instituições Federais de Ensino Superior devem atualizar os seus projetos pedagógicos com a inserção de pelo menos 10% de atividades desse tipo, prioritariamente, em áreas de grande pertinência social, como estabelecido por resolução do Conselho Nacional de Educação. Desde 2021, a UFSCar conta com uma Comissão conjunta das pró-reitorias de Graduação (ProGrad) e de Extensão (ProEx) para debater o tema e construir uma minuta para atender à demanda.

O SEGrad foi uma oportunidade de trocas de experiências entre docentes dos cursos de graduação da UFSCar e de outras instituições. “Estamos trabalhando juntos nessa minuta, que até o final do ano será apreciada nos nossos Conselhos. Esse evento representa um salto no nosso acúmulo de discussão”, ressaltou o professor Daniel Leiva, Pró-Reitor de Graduação da UFSCar. “Estamos conseguindo fazer uma construção coletiva, consciente e efetiva”, complementou Ducinei Garcia, Pró-Reitora de Extensão da Universidade.

A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, participou da mesa de abertura do evento e lembrou que o atual Programa de Gestão inclui, dentre tantas outras missões, estabelecer normativas para inserir as atividades de extensão nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. “Essa é uma discussão muito importante. A UFSCar tem uma tradição muito forte na extensão e é fundamental que avancemos nesta construção coletiva para concluir esse trabalho, que certamente vai demandar aprimoramentos ao longo do caminho”, disse a Reitora.

Logo após a abertura, a mesa-redonda sobre “Extensão Universitária na Graduação: História, Diretrizes e Experiências” contou com a participação das professoras Olgamir Amancia Ferreira, Pró-Reitora de Extensão da Universidade de Brasília (UnB), e Maria do Socorro de Lima Oliveira, Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ambas são coordenadoras nacionais dos colegiados de suas respectivas áreas, na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

“A maioria das Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil não alcança nem 30% de seus alunos envolvidos em atividades de extensão. Precisamos pensar em uma formação nessa perspectiva integral. A inserção curricular de extensão vem para fazer essa modificação, que não é apenas de metodologia. Ela implica a indissociabilidade de ensino-pesquisa-extensão. A universidade produz conhecimento para responder às demandas sociais, e as atividades de extensão colocam o ensino e a pesquisa em diálogo com os interesses da sociedade. Dessa maneira, a Universidade se torna mais democrática, inclusiva e comprometida com a realidade onde ela se insere”, defendeu Olgamir Amancia.

Já a professora Maria do Socorro Lima lembrou que o trabalho para fazer a curricularização da extensão não é simples. “É um desafio, pois traz para gente uma nova perspectiva sobre o que é o entendimento da Universidade e qual a Universidade que nós queremos. É preciso um entendimento comum entre graduação e extensão. Sem essa parceria, não é possível fazer esse trabalho, que tem muitas camadas e requer muita atenção e diálogo. É uma grande oportunidade de pensar novos currículos. Precisamos aproximar o currículo da graduação da realidade e, por isso, a flexibilização é necessária. Temos que repensar a própria finalidade do ensino superior e pensar sobre o ensino de graduação flexível, contextualizado, inter, multi e transdisciplinar. A extensão permite que façamos isso com muita leveza e de uma forma bastante tranquila”, destacou.

O SEGrad, desde 2007, constitui o Programa de Formação Continuada dos Docentes da UFSCar, a gravação do encontro deste ano – o 12º SEGrad – está disponível no Canal UFSCar Oficial no Youtube.

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Tecnologias para ambiente digital de ensino são foco de formações realizadas pela SEaD

Formação mais recente foi para as ferramentas do Google Workplace for Education Plus (Foto: FreePik)

A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) tem desempenhado um papel essencial de suporte à comunidade universitária neste período de pandemia da Covid-19 que, dentre os inúmeros desafios, impôs a necessidade do distanciamento físico e a consequente adaptação, em um curto espaço de tempo, do ambiente de ensino presencial para o virtual, com o uso de ferramentas online para as aulas e demais atividades de docentes e estudantes.

“Como parte de suas atribuições, a SEaD sempre ofereceu formação aos docentes para a modalidade de Educação à Distância (EaD) e para o uso de tecnologias nas práticas pedagógicas. Esse tipo de formação é essencial para que os docentes ganhem autonomia no uso de tecnologias, podendo aprimorar e inovar sua prática pedagógica”, explica a secretária geral da SEaD, Cleonice Maria Tomazzetti.

A mais recente foi a formação de docentes para as ferramentas do Google Workplace for Education Plus, a partir de nova aquisição de licença feita pela Secretaria Geral de Informática (SIn). Essa licença trouxe novas funcionalidades, aprimorando os ambientes virtuais de ensino, com o aumento da capacidade das salas do Classroom e do Meet, mais possibilidades de interação com os usuários por meio da disponibilização de enquetes, lousa interativa, recurso de pergunta e resposta e salas temáticas no Meet, continuidade do recurso de gravação das aulas síncronas e emissão de registro de participantes da aula no Meet.

Para apresentá-las, a SEaD organizou, em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Bedu.Tech, duas ações de formação. A primeira ação foi um treinamento de 20 horas oferecido pela Bedu.Tech para um pequeno grupo de servidores da UFSCar, entre eles técnico-administrativos da SEaD, da SIn, do SIBi e professores convidados, que ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2022.

Também foram promovidas apresentações gerais, via Google Meet, sobre as novas funcionalidades voltadas aos docentes da UFSCar. As gravações das apresentações podem ser consultadas na Sala de Assessoria Pedagógica disponíveis neste link.

Priscila Bianchi, vice-coordenadora da Coordenadoria de Inovações Pedagógicas e Formativas da SEaD, enfatiza a importância dessa iniciativa: “Aprender a usar de forma cada vez melhor as tecnologias que estão disponíveis possibilita aos docentes a realização de novas práticas pedagógicas, por vezes inovadoras, tanto agora no ensino remoto quanto depois do retorno das atividades presenciais”.

Desde o início da pandemia, a SEaD organizou diversos materiais (disponíveis neste link) para docentes e estudantes, buscando apoiá-los em suas atividades docentes e formativas.
Além disso, em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação, organizou uma Sala de Assessoria Pedagógica no ambiente virtual de aprendizagem Moodle (acesso via autoinscrição neste link), a fim de estabelecer um canal de interlocução, partilha de aprendizagens e diálogo sobre possibilidades de desenvolvimento das atividades de ensino não presencial emergencial na UFSCar.

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CoG avalia proposta do GT Planejamento de revisão na recomendação do distanciamento físico para retomada de atividades presenciais

Reunião Extraordinária do Conselho de Graduação

Em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira (15/3), o Conselho de Graduação (CoG) avaliou a proposta do Grupo de Trabalho (GT) Planejamento de solicitar revisão do Plano de Retomada das Atividades Presenciais na UFSCar, no que diz respeito à obrigatoriedade de distanciamento físico. A solicitação já foi avaliada pelo Comitê Gestor da Pandemia (CGP) que, diante das implicações dessa revisão, levará o tema para debate e apreciação em reunião extraordinária do Conselho Universitário (ConsUni) nesta sexta-feira (18/3). A pauta está disponível na página da Secretaria dos Órgãos Colegiados (SOC).

Na reunião do CoG, o Pró-Reitor de Graduação, Daniel Rodrigo Leiva, apresentou como tem sido o trabalho do GT Planejamento, que está atuando em cinco frentes no que diz respeito ao retorno presencial das aulas de graduação, em 30 de maio, a partir de determinação legal (Lei nº 14.218). O trabalho busca traçar estratégias para: equacionar o represamento das atividades curriculares; problemática de desperiodização dos perfis nos cursos; enfrentamento da evasão; continuidade do acompanhamento dos estágios nas concedentes; e avaliação do Ensino Não Presencial Emergencial (ENPE), em parceria com a Comissão Própria de Avaliação (CPA).

Com base na Lei nº 14.218 – que não permite a utilização do ensino não presencial, tampouco a redução do número mínimo de dias letivos por período –, o GT Planejamento concluiu que, considerando as limitações de espaços físicos, o cumprimento obrigatório de distanciamento físico para as atividades de graduação é incompatível com a retomada imposta pela legislação, de retorno pleno à presencialidade.

Foi a partir desta conclusão que o GT Planejamento encaminhou a solicitação de revisão do Plano de Retomada ao CGP. A decisão do Comitê de levar o tema ao ConsUni considera que a revisão do distanciamento exige discussões que extrapolam o escopo do CGP e do Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS) e mudanças substanciais nos fundamentos e na realização das atividades dos NEVS e da Comissão de Retorno dos Espaços Físicos.

Em suas falas, os integrantes do GT e o Pró-Reitor de Graduação destacaram que a proposta levada ao CGP e que será apreciada pelo ConsUni é voltada apenas ao ponto do distanciamento. Portanto, não afeta as demais medidas de biossegurança já aprovadas e implementadas pela Universidade, como a obrigatoriedade do uso de máscara e de apresentação do comprovante vacinal, higienização frequente das mãos e utilização do aplicativo Guardiões da Saúde para o rastreamento e acompanhamento de casos suspeitos e positivos de Covid-19.

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