Category Archives: Extensão

UAC da UFSCar completa 30 anos com mais de 1.300 crianças atendidas

Atualmente, UAC atende cerca de 140 crianças por ano (Foto: Analice Garcia)

A Unidade de Atendimento à Criança (UAC), instituição de educação infantil, vinculada à Pró-Reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), completa nesta sexta-feira, 21 de outubro, 30 anos de atividades que promovem o crescimento integral de bebês e crianças, nas várias áreas de desenvolvimento, por meio de experiências e vivências lúdicas.
Ao longo destes 30 anos, mais de 1.300 crianças já passaram pela unidade. Atualmente, são atendidas cerca de 140 crianças por ano, de 3 meses a 5 anos e 11 meses, do berçário ao grupo 5 (creche e pré-escola).

A diretora da UAC, Elaine Italiano Vidal, explica que com a Resolução Nº1, de 2011, que fixou as normas de funcionamento das unidades de Educação Infantil ligadas à Administração Pública Federal, implementando a universalização das vagas, e então a UAC passou a atender crianças da comunidade externa à Universidade, mantendo 25% das vagas para crianças filhas de estudantes em situação de vulnerabilidade vinculados ao Programa de Assistência Estudantil (PAE).

Além do atendimento como creche e pré-escola, a UAC oferece atividades de ensino e extensão abertas à comunidade externa, principalmente a rede pública de ensino.

“Por estar vinculada à universidade pública, a UAC é um espaço diferenciado no atendimento às crianças e bebês, pois conta com profissionais da educação extremamente comprometidos, envolvidos com a educação de qualidade, e com a própria formação. Além do ensino às crianças, realizam atividades de pesquisa, extensão, e outras atividades de formação, sempre com o intuito de melhorar os processos de ensino e aprendizagem, proporcionando às crianças uma educação de qualidade”, disse.

Dentre os projetos de extensão estão a Semana de Formação, Pesquisas e Práticas em Educação Infantil, o Em casa com a UAC e a realização de projetos em parcerias com outros departamentos como a Terapia Ocupacional e com a Educação Especial. De maneira geral, as atividades de extensão são sempre voltadas para a formação inicial e contínua de educadoras, de estudantes e abertas à comunidade interna e externa da UFSCar.

Atualmente, a equipe da UAC é formada por 13 docentes efetivas da carreira do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), servidor e servidoras técnico-administrativas, como auxiliares de creche, coordenadora pedagógica, coordenadora administrativa, enfermeira, nutricionista, diretora, auxiliar de limpeza, auxiliar rural, estagiárias, bolsistas vinculadas a Projetos de Extensão, e funcionárias das empresas terceirizadas da segurança e limpeza.
“A UAC é um espaço de formação e de produção de conhecimento. Há grande comprometimento da equipe em relação à própria formação, e em relação à formação de futuros profissionais da Educação Infantil. Assim, ela é campo de estágio para estudantes de diversas licenciaturas, não só da UFSCar, além de estudantes com suas pesquisas de Graduação, Mestrado e Doutorado”, complementou Elaine.

Em comemoração aos seus 30 anos, a UAC fará um passeio ciclístico com as crianças e suas famílias no dia 29 de outubro, das 9 horas às 11 horas, no Campus São Carlos, na rua do “prédio da Petrobrás”, Área Norte. O passeio é aberto às crianças atendidas pela UAC e seus responsáveis, quem quiser poderá andar de bicicleta, patins, skate, ou qualquer outro brinquedo. A UAC oferecerá frutas para o lanche.

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Rádio UFSCar 95,3 FM completa 15 anos no ar

A jornalista Alessandra Kuba recebeu a Vice-Reitora, Maria de Jesus Dutra dos Reis, no estúdio da rádio (Foto: Divulgação)

Nesta semana, a Rádio UFSCar 95,3 FM completa 15 anos. Transmitindo 24 horas por dia e sete dias por semana desde 2007, a Rádio, que foi a primeira do País a operar com 100% de software livre (o que inclui a produção, gravação e edição de programas até sua transmissão automatizada), tem sido um espaço para democratização da comunicação, de defesa da diversidade social e para promoção da cultura.

A emissora, que se tornou a casa da música independente e regional, traz consigo o lema “Escute Diferente”. Desde o início, a comunidade de São Carlos compõe a grade de programação com ideias próprias por meio de Chamadas Públicas. A trajetória da Rádio UFSCar também é marcada por um jornalismo atuante na divulgação da ciência, prestador de serviços de interesse público, promotor da cidadania e com um histórico de cobertura de grandes eventos. 

Para celebrar a data, a emissora educativa colocou no ar um novo site e prepara o lançamento de um livro comemorativo, no qual é relembrada toda sua história até aqui. Ainda como parte das comemorações, estreou na última terça-feira, às 13 horas, o programa “BR 953”, que traz a estrada da música independente nos últimos 15 anos. “Vamos relembrar três anos de história em cada um dos cinco episódios semanais”, conta a jornalista Agnes Arato, apresentadora da atração.

“A Universidade produz conhecimento e tem um compromisso com a sociedade de divulgar todos esses saberes. A Rádio UFSCar tem essa função de levar o conhecimento, de aproximar a população da Instituição e ser uma companheira. Eu vi a emissora crescer em várias dimensões e sei que tudo é feito com muito esforço e amor. Que a Rádio UFSCar continue transformando a sociedade por muitos anos”, concluí Maria de Jesus Dutra dos Reis, Vice-Reitora da UFSCar. A Rádio UFSCar pode ser ouvida em 95,3 FM, em São Carlos, e pelo novo site, em www.radio.ufscar.br.

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UFSCar avança em debate e planejamento da curricularização da extensão em 2022

Tema foi assunto na edição 49 da live semanal Na Pauta

Ao longo de 2022, a UFSCar deve intensificar o debate e ações voltadas à curricularização das atividades de extensão, visando atender a necessidade de sua inclusão nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação até dezembro deste ano. A exigência consta nas Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira (Resolução nº 7 CNE/CES de 2018) e nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), com data de implantação prorrogada para dezembro de 2022 por despacho ministerial publicado no final de 2020.

O início deste processo se deu no dia 22 de março, na edição 49 da live semanal Na Pauta, que contou com a participação da Pró-Reitora de Graduação Adjunta da UFSCar, Luciana Coutinho. Na ocasião, ela resgatou o histórico deste trabalho, com o encaminhamento de uma proposta de minuta ao Conselho de Graduação (CoG) ainda na gestão anterior, em 2020, posteriormente retirada devido à permanência de muitas dúvidas sobre a operacionalização nos diferentes cursos de graduação.

Em 2021, com a posse da nova equipe de Administração Superior, foi criada Comissão Mista das pró-reitorias de Graduação (ProGrad) e de Extensão (ProEx), com representantes destas pró-reitorias, seus conselhos (CoG e CoEx) e dos diferentes centros acadêmicos. “Este não é um assunto novo, mas estamos, em 2022, conferindo uma nova dimensão a este trabalho na UFSCar”, situou Coutinho.

Assim, para este ano, a Comissão previu, como principais frentes de trabalho, o mapeamento de experiências e normativas em instituições que já estão mais adiante neste processo e, de outro lado, o conhecimento de experiências internas à UFSCar.

Histórico
Em sua participação em Na Pauta, a Pró-Reitora registrou como o debate sobre o compromisso social da universidade e, a partir daí, todo o arcabouço legal relativo à extensão universitária e a sua integração aos processos de formação de pessoas e de produção de conhecimento, têm como ponto de partida o processo de redemocratização do Brasil, na década de 1980, e a construção coletiva de um projeto de nação que visasse qualidade de vida com equidade social.

Neste contexto, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é inscrita como princípio na Constituição Federal de 1988. Como foi recuperando Luciana Coutinho em sua apresentação, posteriormente a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) coloca a extensão como finalidade da universidade e, no Plano Nacional de Educação 2001-2011, aparece a indicação de inclusão dos 10% de extensão nos currículos de graduação, transformada em obrigatoriedade no PNE 2014-2024 e detalhada no próprio Plano e nas Diretrizes. “Cabe sempre destacar que todo esse processo diz respeito à expressão do compromisso social da universidade e, sobretudo, da universidade pública”, concluiu Coutinho.

Na mesma edição de Na Pauta, foram apresentadas experiências já implantadas em cursos de graduação da UFSCar. Maria Carolina Leme Joly, docente do curso de Música da Universidade, compartilhou a história da graduação, cuja origem está em atividades de extensão na área desenvolvidas desde o final da década de 1980. Rodolfo Figueiredo, Vice-Coordenador do curso de Gestão e Análise Ambiental, contou como o projeto pedagógico, de 2011, contempla, entre quatro núcleos básicos, o de Projetos Interdisciplinares, que, a cada semestre, busca integrar em uma disciplina obrigatória os conhecimentos sendo abordados juntos aos estudantes, a partir de situações reais. Já Fred Valente, Coordenador do curso de Engenharia da Computação, falou dos Projetos Integradores Extensionistas, também voltados à oferta de experiências do mundo real aos profissionais em formação. Todos esses depoimentos podem ser conferidos na gravação do programa, no canal UFSCar Oficial.

Também como resultado dos trabalhos da Comissão Mista, o XII Seminário de Graduação da UFSCar (SEGrad), realizado de 25 a 27 de abril, foi dedicado à reflexão sobre a curricularização, com o tema “Extensão universitária na graduação: história, diretrizes e experiências”. Neste caso, houve a participação de convidados de outras instituições. Um resumo do evento pode ser conferido em matéria nesta mesma edição do Boletim da Reitoria, e as gravações das mesas estão disponíveis no canal UFSCar Oficial no YouTube.

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UFSCar debate inclusão de atividades de extensão no currículo de cursos de graduação

A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, participou da abertura do evento (Reprodução)

O 12º Seminário de Ensino de Graduação (SEGrad) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) debateu o processo de inclusão de atividades de extensão no currículo dos cursos de graduação. Até o final de 2022, todas as Instituições Federais de Ensino Superior devem atualizar os seus projetos pedagógicos com a inserção de pelo menos 10% de atividades desse tipo, prioritariamente, em áreas de grande pertinência social, como estabelecido por resolução do Conselho Nacional de Educação. Desde 2021, a UFSCar conta com uma Comissão conjunta das pró-reitorias de Graduação (ProGrad) e de Extensão (ProEx) para debater o tema e construir uma minuta para atender à demanda.

O SEGrad foi uma oportunidade de trocas de experiências entre docentes dos cursos de graduação da UFSCar e de outras instituições. “Estamos trabalhando juntos nessa minuta, que até o final do ano será apreciada nos nossos Conselhos. Esse evento representa um salto no nosso acúmulo de discussão”, ressaltou o professor Daniel Leiva, Pró-Reitor de Graduação da UFSCar. “Estamos conseguindo fazer uma construção coletiva, consciente e efetiva”, complementou Ducinei Garcia, Pró-Reitora de Extensão da Universidade.

A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, participou da mesa de abertura do evento e lembrou que o atual Programa de Gestão inclui, dentre tantas outras missões, estabelecer normativas para inserir as atividades de extensão nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. “Essa é uma discussão muito importante. A UFSCar tem uma tradição muito forte na extensão e é fundamental que avancemos nesta construção coletiva para concluir esse trabalho, que certamente vai demandar aprimoramentos ao longo do caminho”, disse a Reitora.

Logo após a abertura, a mesa-redonda sobre “Extensão Universitária na Graduação: História, Diretrizes e Experiências” contou com a participação das professoras Olgamir Amancia Ferreira, Pró-Reitora de Extensão da Universidade de Brasília (UnB), e Maria do Socorro de Lima Oliveira, Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ambas são coordenadoras nacionais dos colegiados de suas respectivas áreas, na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

“A maioria das Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil não alcança nem 30% de seus alunos envolvidos em atividades de extensão. Precisamos pensar em uma formação nessa perspectiva integral. A inserção curricular de extensão vem para fazer essa modificação, que não é apenas de metodologia. Ela implica a indissociabilidade de ensino-pesquisa-extensão. A universidade produz conhecimento para responder às demandas sociais, e as atividades de extensão colocam o ensino e a pesquisa em diálogo com os interesses da sociedade. Dessa maneira, a Universidade se torna mais democrática, inclusiva e comprometida com a realidade onde ela se insere”, defendeu Olgamir Amancia.

Já a professora Maria do Socorro Lima lembrou que o trabalho para fazer a curricularização da extensão não é simples. “É um desafio, pois traz para gente uma nova perspectiva sobre o que é o entendimento da Universidade e qual a Universidade que nós queremos. É preciso um entendimento comum entre graduação e extensão. Sem essa parceria, não é possível fazer esse trabalho, que tem muitas camadas e requer muita atenção e diálogo. É uma grande oportunidade de pensar novos currículos. Precisamos aproximar o currículo da graduação da realidade e, por isso, a flexibilização é necessária. Temos que repensar a própria finalidade do ensino superior e pensar sobre o ensino de graduação flexível, contextualizado, inter, multi e transdisciplinar. A extensão permite que façamos isso com muita leveza e de uma forma bastante tranquila”, destacou.

O SEGrad, desde 2007, constitui o Programa de Formação Continuada dos Docentes da UFSCar, a gravação do encontro deste ano – o 12º SEGrad – está disponível no Canal UFSCar Oficial no Youtube.

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Projeto Fazenda Escola Lagoa do Sino completa um ano com avanços na gestão

Iniciativa visa contribuir com a consolidação do Campus Lagoa do Sino (foto: Alexandre Martensen)

O projeto de extensão “Fazenda Escola Lagoa do Sino da UFSCar (FELS): promovendo o desenvolvimento regional do sudoeste paulista por meio do ensino, pesquisa, extensão e inovação” acaba de completar um ano de atividades, cumprindo o seu propósito de fortalecer a integração das atividades produtivas da fazenda com as de ensino, pesquisa e extensão do Centro de Ciências da Natureza (CCN) e contribuindo, assim, para a consolidação do Campus Lagoa do Sino como um importante ator de fomento do desenvolvimento regional.

Alberto Carmassi, Diretor de Campus de Lagoa do Sino, conta que a implementação da Fazenda Escola é um dos grandes projetos da gestão e que veio para adequar a fazenda às reais necessidades do Campus, promovendo sua integração à academia e contribuindo com a excelência na formação profissional dos estudantes.

“Fizemos um diagnóstico inicial das condições administrativas, financeiras, de infraestrutura e dos sistemas produtivos da fazenda, para traçarmos o plano de trabalho para este primeiro ano. A reestruturação organizacional da fazenda, para ser de fato uma fazenda escola, com a presença de servidores técnico-administrativos de diferentes áreas e expertises, foi o ponto de partida do nosso trabalho. Parabenizo e agradeço toda a equipe do projeto que tem se empenhado muito na construção da Fazenda Escola”, destaca.

Tecnologia, transparência, investimento e melhorias em infraestrutura foram algumas das frentes nas quais o projeto atuou. Dentre os avanços, estão a aquisição do software Agrogestão, que traz mais agilidade, segurança e qualidade nas atividades operacionais da FELS; atualização da medição das áreas de produção, possibilitando aos profissionais estimar com mais precisão os dados de produção, evitando desperdícios em insumos; migração para um sistema de monitoramento próprio; implantação de novos procedimentos internos de gestão e controle; e treinamento da equipe administrativa nos sistemas da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI•UFSCar).

A implantação do Programa Institucional de Estágios da FELS é um dos destaques do primeiro ano do projeto. Direcionado aos estudantes dos cinco cursos de graduação do Campus, o programa permite aos estudantes interação com todas as etapas do processo produtivo.

Outra grande conquista foi a destinação de recursos para a licitação da obra do novo laboratório multiusuário, destinando um espaço específico para a pesquisa, em construção modular. Serão 256m² de área construída, com laboratórios e uma sala de reunião.

No que diz respeito à produção da fazenda, foi implementada a diversificação produtiva, com a destinação de algumas áreas apenas para a produção de soja, milho e trigo, e para a produção de culturas alternativas (feijão, soja não transgênica e aveia branca), contribuindo para que os estudantes do Campus tenham contato com uma variedade maior de culturas.

Os investimentos neste primeiro ano do projeto foram inúmeros. Para a produção, com base no diagnóstico inicial, foram feitos investimentos para o bom funcionamento dos sistemas produtivos, como a aquisição de duas plantadeiras, que otimizaram em 32% o tempo de plantio e em 10% a produtividade, a aquisição de uma carreta graneleira, para o transporte de grão ao secador, e a reforma do caminhão.

Foram realizadas ainda a revitalização dos açudes e a reforma do silo 3, do escritório e da casa para os estagiários. Para dar transparência às ações desenvolvidas e aos recursos investidos, foi desenvolvido o site da FELS, a publicação de boletins informativos mensais e a criação de páginas oficiais da FELS nas redes sociais com informações referentes às atividades em andamento, prestação de contas e gestão.

No boletim de um ano da Fazenda Escola Lagoa do Sino (disponível neste link), estão essas e todas as informações do balanço deste primeiro ano de atividade do projeto. O tema será abordado também na live “Na Pauta”, no episódio do dia 3 de maio, a partir das 14h15, nos canais UFSCar Oficial no Facebook e YouTube, com a participação de representantes do Campus.

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