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ConsUni aprova ajuste referente a grupo de risco na Resolução nº 72 diante da revogação da IN 90

Ajuste foi aprovado por unanimidade em 2ª sessão da reunião presidida pela Reitora, Ana Beatriz de Oliveira

O Conselho Universitário (ConsUni), em reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira (13/5), aprovou ajuste no artigo 4º da Resolução ConsUni nº 72, que diz respeito ao encaminhamento a ser dado às pessoas do grupo de risco para a Covid-19. Com essa atualização, a resolução ConsUni nº 72 é substituída pela Resolução ConsUni nº 74, já em vigor e disponível na página da Secretaria dos Órgão Colegiados (SOC) e do Vencendo a Covid-19.

A alteração na resolução se fez necessária diante da publicação da Instrução Normativa (IN) SGP/SEDGG/ME nº 36, que entra em vigor em 6 de junho e estabelece o retorno ao trabalho em modo presencial dos servidores públicos federais, revogando a IN SGP/SEDGG/ME nº 90, que apresentava as orientações para o retorno gradual e seguro ao trabalho presencial, com a possibilidade de trabalho remoto para as pessoas do grupo de risco para a Covid-19. O tema já havia sido debatido na primeira sessão da reunião, realizada na última terça-feira (10/5).

A partir da deliberação do ConsUni, servidores docentes e técnico-administrativos que apresentem condições de saúde associadas ao risco aumentado para o desenvolvimento da forma grave da Covid-19 devem procurar orientação médica para viabilizar a solicitação de afastamento, já previsto em lei, para o tratamento da própria saúde. Os estudantes que se enquadrem nessa mesma condição, também devem procurar orientação médica para encaminhamentos junto à Coordenação de Curso de Graduação ou de Programa de Pós-Graduação, conforme normativas próprias dos Conselhos de Graduação (CoG) e Pós-Graduação (CoPG).

O ajuste inclui ainda que eventuais casos omissos, ou seja, os que não se enquadram na previsão da normativa, devem ser encaminhados à chefia imediata, no caso dos servidores, para serem remetidos à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGPe) para orientação conforme diretrizes a serem propostas – que envolvem a criação de uma comissão de mediação, com representantes da ProGPe e do Conselho de Gestão de Pessoas (CoGePe).

Ficou claro na discussão que, no caso da área acadêmica, os conselhos departamentais têm autonomia para ajustes necessários na atribuição de atividades aos docentes. A comissão de mediação foi pensada para atender casos em que não haja acordo entre servidor e chefia imediata. Com relação aos estudantes, os casos devem ser direcionados à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) ou de Pós-Graduação (ProPG) para encaminhamento junto a seus respectivos conselhos.

Com a deliberação, também foi divulgado o fluxo para o envio do atestado médico para os servidores não vacinados em virtude de contraindicação médica à vacina contra a Covid-19, que deve ser feito pelo próprio servidor em Processo SEI sigiloso, para a análise de profissional médico do quadro efetivo da Instituição.

É importante destacar que fica mantido o prazo final de 14 de julho para o período de transição para o retorno total presencial e que a partir do ajuste aprovado, o Conselho de Graduação (CoG) vai revisar a normativa CoG nº 401, que dispõe sobre o planejamento e a realização das atividades acadêmicas de forma presencial para o ano letivo de 2022 nos cursos de graduação, mantendo o atendimento a estudantes com comorbidades que tenham dificuldade de retornar ao presencial. O CoG reúne-se na próxima terça-feira (17/5) para tratar deste assunto.

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ConsUni sugere propostas de ajuste à Resolução nº 72 diante da revogação da IN 90 que regia sobre o retorno gradual ao trabalho presencial

A Reitoria, Ana Beatriz de Oliveira, informou na reunião que o tema será deliberado em 2ª sessão nesta sexta-feira

A partir da publicação, na última quinta-feira (5/5), da Instrução Normativa (IN) SGP/SEDGG/ME nº 36, que entra em vigor em 6 de junho e estabelece o retorno ao trabalho em modo presencial dos servidores públicos federais, e revoga a IN SGP/SEDGG/ME nº 90, que apresentava as orientação para o retorno gradual e seguro ao trabalho presencial, com a possibilidade de trabalho remoto para as pessoas do grupo de risco para a Covid-19, o Conselho Universitário (ConsUni) realizou reunião extraordinária nesta terça-feira (10/5) para debater sobre os impactos da revogação na Resolução ConsUni Nº 72, que traz as orientações de retorno total presencial para a comunidade universitária da UFSCar.

Ao apresentar o tema aos conselheiros, a Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, informou que, em consulta à Procuradoria Federal, foi informada de que a Universidade, através do ConsUni, tem autonomia para deliberar sobre o assunto, dado o vácuo normativo deixado pela revogação da IN-90. Ao mesmo tempo, as razões para disciplinar a matéria devem se pautar na defesa da Instituição e do serviço público.

A Reitora esclareceu ainda que a queda da IN Nº 90 representa uma perda de respaldo legal para o trabalho remoto, particularmente para as pessoas do grupo de risco para a forma grave da Covid-19 e que, consequentemente, gera instabilidade jurídica. Disse ainda que a discussão sobre novas propostas que preservem a defesa da Instituição e a comunidade universitária devem ocorrer no ConsUni.

Para auxiliar os conselheiros no debate e na tomada de decisão, a Vice-Reitora e Presidente do Comitê Gestor da Pandemia (CGP), Maria de Jesus Dutra dos Reis, apresentou os números parciais das entregas do comprovante do esquema vacinal completo e atualizado contra a Covid-19 e do “Termo de responsabilidade e autorização de retorno às atividades presenciais na vigência da pandemia de Covid-19” .

Até o dia 9 de maio, dos 1.375 docentes da UFSCar, 820 já haviam enviado a comprovação do esquema vacinal e o termo de responsabilidade. Dos 991 técnicos-administrativos, 713 já entregaram os comprovantes. Do total de servidores técnico-administrativos e docentes que já entregaram a documentação, 92% dos docentes e 82% dos técnico-administrativos cumpriram o esquema vacinal completo. Foi informado ainda que 152 indicaram ser do grupo de risco para a Covid-19, mas somente 20 sinalizaram no documento a opção de não retornar ao trabalho presencial.

Diante desse cenário e das ponderações dos eventuais riscos jurídicos que o não cumprimento da INº 36 envolve, bem como do entendimento de que a pandemia da Covid-19 ainda está em vigor e de que a preservação da saúde das pessoas da comunidade é essencial, foram definidas duas propostas para deliberação.

A primeira propõe a revisão da Resolução ConsUni Nº 72, retirando o grupo de risco do documento, de forma que os casos de pessoas do grupo de risco sejam tratados individualmente a partir dos mecanismos já existentes para o afastamento laboral. A segunda proposta consiste na revisão da Resolução ConsUni Nº 72, de forma que as pessoas em situação de fragilidade, com razões médicas para não retornarem ao presencial, apresentem-se e que os casos sejam acolhidos e encaminhados individualmente por suas chefias imediatas.

Para qualquer que seja a proposta aprovada, fica mantido o prazo final de 14 de julho para o período de transição para o retorno e a recomendação para que o Conselho de Graduação (CoG) revise a normativa CoG nº 401, que dispõe sobre o planejamento e a realização das atividades acadêmicas de forma presencial para o ano letivo de 2022 nos cursos de graduação, mantendo o atendimento a estudantes com comorbidades que tenham dificuldade de retorno ao presencial. Na reunião, a Pró-Reitora de Gestão de Pessoas, Jeanne Liliane Marlene Michel, ressaltou que, mesmo com a queda da instrução normativa, a Universidade continua tendo os mecanismos já previstos em lei que garantem às pessoas em condições de saúde especiais a possibilidade, mediante devida comprovação médica, de afastamento pelo tempo que o médico orientar.

As propostas apresentadas serão levadas para discussão nas reuniões de conselho de centro nos próximos dias para que sejam deliberadas em uma nova reunião do ConsUni. A partir dessa nova reunião do Conselho, também será divulgado o fluxo para o envio do atestado médico para as pessoas não vacinadas em virtude de contraindicação médica à vacina contra a Covid-19, uma vez que ele está retratado na Resolução ConsUni Nº 72.
A segunda sessão será realizada na próxima sexta-feira, às 9 horas, com transmissão ao vivo no canal UFSCar Oficial no YouTube.

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Reunião com diretores de centro e chefias de departamento apresenta prestação de contas parciais do ProDin

Dados foram apresentados pela Vice-Reitora e Presidente do CGP, Maria de Jesus Dutra dos Reis

A Vice-Reitora e Presidente do Comitê Gestor da Pandemia (CGP), Maria de Jesus Dutra dos Reis, realizou ontem (5/5) uma reunião com os diretores de centro, chefes de departamento dos quatro campi e o Comitê de Fiscalização e Acompanhamento, para prestação parcial de contas dos investimentos aplicados em ações do Projeto de Desenvolvimento Institucional (ProDIn) para o Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 na UFSCar, a partir dos recursos oriundos dos departamentos.

A Vice-Reitora compartilhou com todos os presentes os fatores que mobilizaram a implementação do projeto, como o corte no orçamento para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), a necessidade de a UFSCar avançar nas ações de vigilância epidemiológica e dar suporte às ações do Ensino Não Presencial Emergencial (ENPE), bem como apoio à inclusão digital dos estudantes. Em sua apresentação, fez um histórico sobre todo o processo, incluindo a aprovação do projeto, definição das demandas a serem atendidas com os recursos e um descritivo a respeito do empenho dos recursos.

“Esses recursos têm sido fundamentais para implementarmos algumas ações para atender algumas das principais necessidade que surgiram com a pandemia, e nada mais importante do que apresentar aos representantes dos centros e departamentos, que viabilizaram a destinação dos recursos, o que já foi feito até o momento”, salientou a Vice-Reitora.

No total, os departamentos destinaram cerca de R$ 2 milhões para o projeto, dos quais aproximadamente R$ 1,5 milhões já foram empenhados. As demandas viabilizadas com esses recursos, aprovadas pelo CGP e pelo Comitê de Fiscalização e Acompanhamento, incluem a aquisição de testes para a Covid-19, assinatura da plataforma digital G-Suit, da Google, ferramenta para as atividades no formato online, o pagamento de bolsa de inclusão digital para estudantes de graduação e pós-graduação e para a execução das ações de vigilância epidemiológica, e aquisição de materiais complementares para o Ensino Não Presencial Emergencial (ENPE), como a ampliação do acervo digital.

Também foram investidos recursos para a adaptação de infraestrutura, aquisição de equipamentos de proteção individual e para a contratação de intérprete de Libras para as ações do ENPE e as reuniões dos conselhos superiores.

O projeto está disponível para acesso de toda a comunidade universitária pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) pelo número SEI 23112.017409/2021-36.

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ConsUni debate proposta com as diretrizes para o planejamento da ampliação do retorno presencial

Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, preside a reunião do ConsUni (Foto: Reprodução)

O Conselho Universitário (ConsUni), em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (18/4), debateu a proposta do novo documento com orientações e diretrizes para o planejamento e a organização da ampliação do retorno seguro das atividades presenciais no cenário da pandemia da Covid-19 na UFSCar, elaborado pelo Comitê Gestor da Pandemia (CGP), com contribuições da comunidade universitária.
A versão final do documento (disponível neste link) será deliberada em nova reunião, no dia 25 de abril, às 9 horas, com transmissão ao vivo pelo canal UFSCar Oficial no YouTube. Ficaram pendentes de discussão e encaminhamento os artigos 10º, 38º e 39º.
O novo documento, quando aprovado, vai substituir a Resolução ConsUni nº 52, referente ao Plano de Retomada das Atividades Presenciais na UFSCar. A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, em sua apresentação (disponível neste link), contextualizou a comunidade sobre como se deu o processo de construção da nova proposta nas últimas semanas, discutida nas reuniões dos conselhos de centro, das entidades representativas de diferentes categorias, de representantes da comunidade e do CGP.
Ela apresentou também as motivações para a atualização, como o início do calendário acadêmico de 2022 no formato presencial completo a partir 30 de maio, diante da revogação da Lei 14.218, que permitia a realização do ensino remoto no período da pandemia; a eficiência comprovada das medidas de biossegurança contra a Covid-19; a diminuição de casos graves e de internações por Covid-19 nos últimos meses; e a necessidade de avançar no processo de transição, permitindo aos servidores e estudantes os ajustes necessários para a volta das atividades presenciais.
A partir da apresentação do documento, a Reitora esclareceu que ficam mantidas as deliberações anteriores do ConsUni, como a obrigatoriedade do esquema vacinal completo e do uso de máscara; o distanciamento físico máximo possível para as salas de aula de graduação e de 2 metros para demais ambientes; recomendação do uso do aplicativo Guardiões da Saúde (para informe diário sobre o estado de saúde); e o retorno presencial facultativo aos membros do Grupo de Risco, conforme os critérios sugeridos pelo Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS).
Na reunião, o Pró-Reitor de Graduação, Daniel Leiva, e a Pró-Reitora Adjunta, Luciana Coutinho, apresentaram como está o andamento das discussões sobre alternativas ao impacto da redução da força de trabalho pela impossibilidade de retorno presencial de todos os servidores (grupo de risco) e sobre a flexibilização para os estudantes. Eles apresentaram também todas as normas excepcionais para a Educação no contexto da pandemia (disponível neste link), com destaque para as que regem sobre o retorno à presencialidade.
Nesta terça-feira, o Conselho de Graduação (CoG), estará reunido, a partir das 8h30, para a apresentação da proposta do Grupo de Trabalho (GT) – Planejamento para a ampliação do retorno presencial, dentre outros temas.
Dentre os 39 artigos da proposta apresentada ao ConsUni, para alguns foram sugeridos ajustes para a deliberação na próxima reunião, como a tratativa de como proceder nos casos de pessoas não vacinadas sem justificativa médica, a partir da criação de uma comissão de mediação do ConsUni. A sugestão é que ela atue na promoção de normativas, definindo responsabilidades a todas as pessoas da comunidade, medidas educativas, orientações e acompanhamento, retirando a palavra “sanções” do documento, de forma que a própria comissão avalie e determine as deliberações para estes casos.
Outro novo ponto proposto foi a proposta de um período de transição maior que o previsto na minuta (23 de maio). Após discussão, foi considerado que seria razoável prever um período de transição que se estenda 45 dias após o retorno presencial pleno das atividades de graduação. Este período iria desde o momento de aprovação e publicação da resolução até o dia 14 de julho de 2022 (Artigo 10º).
A preocupação com o distanciamento obrigatório de 2 metros no Restaurante Universitário (RU), conforme citado no artigo 15º, diante da alta demanda com o total retorno presencial e a capacidade de atendimento a todos os usuários, foi apontada pelos conselheiros, ficando definida a atuação da Comissão de Retorno dos Espaços Físicos e da Comissão de Melhoria dos RU’s (criada pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis – ProACE – e pela Coordenadoria de Rede Integrada de Segurança Alimentar – CRISA), na elaboração de propostas que contemplem alternativas para o cumprimento do distanciamento, sem prejudicar o atendimento aos usuários.
A pauta deverá ser constantemente tratada no âmbito do Conselho Universitário para acompanhamento e deliberações que eventualmente se fizerem necessárias.

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Estratégia de testagem de Covid-19 na UFSCar visa à detecção precoce de casos e ao controle interno do vírus

Testes já foram realizados com equipes da UAC, USE e bibliotecas

Com o avanço da retomada das atividades presenciais nos campi, as medidas de biossegurança para bloquear a transmissão da Covid-19 e permitir o controle interno da pandemia, preservando a saúde da comunidade universitária, são essenciais e só serão eficazes de fato se todas as pessoas estiverem comprometidas com o cuidado individual e coletivo.

Dentre elas, está a estratégia de testagem para a Covid-19 implementada pelo Grupo Técnico de Vigilância Epidemiológica (GTVE) do Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS) que, neste momento, está em fase piloto com a realização de testes em pessoas assintomáticas (sem sintomas de síndrome gripal) que já estão em atividade presencial nos campi, com destaque para as unidades consideradas de maior risco de transmissão e onde há maior circulação de pessoas, como a Unidade de Atendimento à Criança (UAC), a Unidade Saúde Escola (USE), o Restaurante Universitário (RU), as Bibliotecas, o Departamento de Atenção à Saúde (DeAS) e o Departamento de Assuntos Comunitários e Estudantis (DeACE), entre outros.

“No momento atual da pandemia, de diminuição de novos casos, a testagem é uma importante ferramenta no controle do vírus, pois colabora para a detecção precoce de casos de pessoas assintomáticas, possibilitando a ação imediata na contenção da transmissão nos campi, com o isolamento e monitoramento dos casos positivos e rastreamento dos contatos desses casos”, explicou a professora Rosely de Figueiredo, docente do Departamento de Enfermagem e integrante do NEVS.

A UFSCar já adquiriu 10 mil testes, que serão disponibilizados em etapas. A partir desta experiência e da demanda, novos testes podem ser solicitados.

O teste aplicado com a comunidade é o teste rápido de antígeno, que é capaz de detectar em menos de 15 minutos proteínas produzidas na fase de replicação viral. Ou seja, o exame determina se há presença do vírus na amostra, que é colhida por meio de swab nasal ou nasofaringe. No caso de resultado positivo, o servidor é afastado, a Vigilância Epidemiológica da UFSCar é notificada e são levantados todos os contactantes para testá-los também. “Essa política de contenção para tentar barrar um possível surto é um serviço de extrema importância”, ressalta José Nelson Martins Diniz, farmacêutico bioquímico e também integrante do NEVS.

Os testes começaram com a equipe da UAC que voltou a receber crianças que estão completando 5 e 4 anos, de forma escalonada. “Começamos pela UAC, onde todos os servidores foram testados, por causa das crianças de 4 anos que ainda não foram vacinadas e estão mais vulneráveis”, lembra Diniz.

Docentes e técnico-administrativos que atuam na Unidade Saúde Escola (USE), que presta atendimento a grupos vulneráveis de idosos e outros pacientes com fatores de risco, também passaram por testes. “Em ambos os locais, há um trânsito muito grande de professores e estudantes nesse momento”, destaca a professora Rosely de Figueiredo. A testagem já está agendada para a Unidade de Simulação de Saúde da Prática Profissional, utilizada por alunos para exercitarem habilidades e competências que serão aplicadas no atendimento aos pacientes, e também será realizada na equipe do Almoxarifado do Campus São Carlos.

Com o retorno de outras unidades, a intenção é aumentar a amplitude da análise. “É uma logística complexa. Dentro da nossa capacidade, queremos testar o maior número possível em todos os campi”, afirma a docente.

Para além deste panorama epidemiológico relacionado aos servidores que estão em atividade presencial, a UFSCar também presta apoio a pessoas da comunidade acadêmica com sintomas de Covid-19 ou que tenham tido contato com positivados. Nesse caso, uma equipe de Vigilância realiza um monitoramento da evolução do paciente, promove orientações para o tratamento e esclarece dúvidas.

Esse acompanhamento diferenciado e individualizado é iniciado a partir da notificação de sintomas de síndrome gripal pelo aplicativo Guardiões da Saúde, disponível gratuitamente para download, e pelo e-mail vigilanciaepidemiologica@ufscar.br que permite uma maneira instantânea de comunicação com os profissionais. “É muito importante notificar pelo aplicativo e pelo e-mail da vigilância diante de qualquer sintoma ou de contato com uma pessoa que tem um teste positivo. Quanto mais precoce foram direcionadas as medidas, menor o número de pessoas que podem se expor à situação de risco”, recorda Figueiredo.

Apesar da queda do número de casos e mortes há algumas semanas, a docente lembra que a pandemia ainda não acabou: “Devemos continuar seguindo os cuidados de biossegurança, usar máscara, higienizar as mãos com frequência, manter o distanciamento sempre que possível e a vacinação atualizada, com três ou quatro doses”. Mais informações estão disponíveis na 50ª edição do “Na Pauta”, no Canal UFSCar Oficial no Youtube.

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