A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, durante a abertura do 1º Encontro de Mulheres Indígenas da UFSCar
A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, e a Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Comunitários e Estudantis, Gisele Zutin, participaram da abertura do 1º Encontro de Mulheres Indígenas da UFSCar realizado pelo Centro de Cultura Indígena (CCI) que teve como tema de destaque a saúde da mulher indígena, a partir da realização de uma roda de conversa com o médico Ondjaki Diogo, graduado em medicina pela UFSCar.
Na ocasião, a Reitora destacou a importância do trabalho realizado pelo CCI para fortalecer a comunidade indígena da Universidade e levar informações qualificadas e diversas em eventos como esse, e que a Universidade reconhece essas ações como de extrema importância e atuará ao máximo para contribuir para que elas se fortaleçam.
Carla Polido (esq.), assessora e docente do Departamento de Medicina, representou a UFSCar (Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de São Carlos)
A UFSCar, representada pela assessora e docente do Departamento de Medicina, Carla Polido, participou da 11ª Conferência Municipal de Saúde, em que foram debatidas políticas públicas de saúde na esfera municipal, estadual e federal. Também participaram outros professores, estudantes e servidores técnico-administrativos da universidade, como Adriana Barbieri, docente do Departamento de Enfermagem (DEnf) e integrante do Conselho Municipal de Saúde de São Carlos. Realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde, o encontro reuniu representantes de diversos segmentos, como poder público, entidades conveniadas, prestadores de serviços, colaboradores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Foram trabalhados quatro eixos temáticos (I – O Brasil que temos. O Brasil que queremos; II – O papel do controle social e dos movimentos sociais; III – Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia; IV – Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas) que definiram as principais frentes de ação a serem implementadas nos próximos quatro anos em São Carlos.
“A partir da conferência, retomamos uma parceria com o município que ficou durante anos descentralizada e agora será novamente fortalecida e com uma articulação permanente. A partir das iniciativas que envolvem a UFSCar, teremos um diálogo interinstitucional, abrangente e duradouro, que irá nos permitir ocupar os espaços com reciprocidade, contribuir com os equipamentos de saúde da prefeitura e fortalecer os nossos serviços”, disse Carla Polido.
Conforme estabelece o documento elaborado pelo conselho, a UFSCar está contemplada em diversas ações em cada um dos eixos. No eixo I, estão previstas a criação e a implementação de políticas públicas específicas para a saúde universitária, à saúde da mulher, bem como uma proposta de implementação de um centro de convivência e de cooperativas sociais na área de saúde mental.
Nesse eixo, está programada ainda a implementação do Programa Municipal de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) e de Educação Popular em Saúde (EPS), de acordo com a Lei Municipal de 21/09/2018 e com a ampliação do investimento, e também a promoção da inserção das PICS e das EPS em todos os níveis de atenção, incluindo a farmácia clínica e a atenção farmacêutica, iniciando-se estrategicamente pela atenção básica.
O eixo III inclui ações que contemplam a Universidade a partir da criação de estratégias para que a rede de saúde de São Carlos ofereça uma assistência de qualidade (maternidade, unidades de saúde, emergência) à população indígena, incluindo aqui os estudantes universitários, para o atendimento de suas necessidades culturais e de vida, com estabelecimento de articulação da rede entre a Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE) e do Centro de Cultura Indígena (CCI), com a Secretaria Municipal de Saúde para o devido atendimento.
Outra proposta a ser trabalhada é a implementação da Farmácia Viva, em parceria com a UFSCar, que, por meio do curso de medicina, poderá capacitar os profissionais da rede quanto à importância da prescrição dos fitoterápicos a partir da inserção do fitoterápico na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME). Dentre as iniciativas propostas para o Eixo IV, está o fortalecimento da parceria entre rede de atenção à saúde e as universidades no que se refere à oferta de tecnologia, e também à análise e ao desenvolvimento em sistemas para facilitar o acesso à informação por meio do desenvolvimento de projetos de integração de sistemas de informação. Desse modo, a participação da UFSCar será ampliada, envolvendo centros e departamentos além da área da Saúde. Além disso, há proposta de uma maior integração ensino-serviço entre rede de atenção em saúde e instituições formadoras em saúde, incentivando a implementação de programas de residência médica e multiprofissional em saúde como estratégia de fixação de profissionais nos territórios e no município de São Carlos. O relatório final da 11ª Conferência Municipal de Saúde pode ser conferido neste link.
A Reitora e o Superintendente do HU-UFSCar com o Presidente da EBSERH, Arthur Chioro (centro)
A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, participou na última semana de um encontro em Brasília com mais de 60 deputados e deputadas federais e senadores, em um café da manhã realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), onde foram apresentadas as pautas prioritárias para o sistema federal de universidades aos parlamentares.
No encontro com os parlamentares, a Reitora agradeceu à deputada federal Sâmia Bomfim, pelas duas emendas por ela destinadas à UFSCar, sendo uma para a construção do observatório no Campus Sorocaba e outra para fomentar um projeto de promoção da saúde mental. Ambas deverão ser utilizadas em 2023. Os recursos destinados pela deputada se somarão à emenda destinada pelo então deputado federal Paulo Teixeira, agora Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, para que a UFSCar possa atuar na promoção de saúde mental e combate à violência. A Reitora também esteve com o deputado federal Vitor Lippi para iniciar uma conversa com vistas à elaboração de um plano de ação para os próximos dois anos para a região de Sorocaba e Lagoa do Sino. Saiba mais sobre o encontro na página da Andifes.
Com relação ao orçamento 2023, a Reitora informou que os recursos estão com o Ministério da Educação (MEC), mas que ainda não foram alocados para as universidades. O anúncio deve ser feito pelo MEC com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Assim que houver a definição do orçamento, a proposta da sua alocação será apresentada à comunidade, a partir do Conselho de Administração (CoAd) e Conselho Universitário (ConsUni).
Acompanhada do superintendente do Hospital Universitário (HU-UFSCar), o professor Fábio Neves, a Reitora participou também de um encontro com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Arthur Chioro, em que tratou das demandas do HU-UFSCar, como, por exemplo, de duas obras que estão em andamento e precisam de recursos para prosseguirem, bem como da necessidade de contratação de pessoal para que novos serviços que já possuem a estrutura física possam ser oferecidos à comunidade.
Equipe da ProGrad e representantes da Unicamp receberam representantes da UFCat (Mariana Luz)
Referência na política de ações afirmativas e no vestibular indígena, realizado pela UFSCar desde 2008 e, desde 2021, em conjunto com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a UFSCar recebeu hoje representantes da Universidade Federal do Catalão (UFCat) para apresentar as estratégias de apoio à permanência dos e das estudantes indígenas, bem como as atividades para a formação de professores, os projetos de acolhimento, e os espaços acadêmicos específicos e coletivos de estudantes.
A equipe da UFCat foi recepcionada por representantes da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), do Departamento de Assistência Estudantil e de estudantes indígenas, que atuam diretamente com o acolhimento e a permanência dos estudantes indígenas, a partir do tripé de permanência material, permanência pedagógica e permanência simbólica.
A expectativa é que as trocas realizadas e ações da UFSCar apresentadas para a equipe da UFCat possam contribuir para o fortalecimento das ações de acolhimento e permanência estudantil da UFCat, a partir da compreensão de suas especificidades.
“A troca de experiência entre as Universidades é sempre muito importante e nos ajuda a construir caminhos para superar dificuldades e avançar na política de acesso e permanência dos povos indígenas no ensino superior. A UFCat construiu estratégias muito interessantes de tutoria específica para estudantes indígenas e quilombolas com pós-graduandos, por exemplo”, comentou Thais Palomino, Coordenadora de Acompanhamento Acadêmico e Pedagógico para Estudantes.
A Pró-Reitora de Gestão de Pessoas (ProGPe), Jeanne Liliane Marlene Michel, participou nesta semana do 35º Fórum Nacional de Pró-Reitores de Gestão de Pessoas (FORGEP), que teve como principais pontos da programação o debate sobre o plano de cargos e carreira dos servidores técnico-administrativos da Educação, sugestões de contribuição para a Instrução Normativa que regulamenta o Programa de Gestão e Desempenho e a avaliação da gestão de pessoas dos Hospitais Universitário que compõem a rede EBSERH.
A Pró-Reitora destaca que o principal ponto da reunião foi o debate com o secretário da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação do Serviço Público (MGI), Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, que discutiu com os pró-reitores as principais pautas das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) com relação à gestão de pessoas, entre as quais, destaca-se a necessidade urgente de cargos de servidores técnico-administrativos. A Pró-Reitora comentou que uma abordagem inicial para o tema é trabalhar com uma proposta de substituição de cargos extintos que fazem parte dos quadros orçamentários predefinidos para cada universidade por outros cargos válidos.
Foi também apresentada a clara a necessidade, em virtude da expansão das universidades, de uma ampliação dos seus Quadros de Referência de Servidores Técnico-Administrativos (QRSTA), cujos decretos datam de 2010, a ser trabalhada com a área econômica e política, pois depende de aprovação de lei. Além disso, foi discutida a revisão de diversos atos normativos publicados nos últimos anos, que trouxeram inúmeros problemas administrativos, pois não consideraram as especificidades do ambiente organizacional das universidades. “Poder alinhar e debater esses temas com os parceiros e parceiras das demais universidades é muito enriquecedor e aponta um caminho para colocar as propostas em prática”, comentou Jeanne Michel.